A importância da pesquisa na França

Pesquisadores

A França consagra, todos os anos, cerca de 48 bilhões de euros à pesquisa, ou seja, 2,24% de seu PIB. Isso demonstra seu grande interesse em atrair pesquisadores do mundo inteiro para o solo francês.

OS PESQUISADORES NA FRANÇA

Mais de 417 mil pessoas contribuem para o desenvolvimento da pesquisa na França, entre eles professores, pesquisadores, engenheiros e técnicos, desenvolvendo projetos de universidades, grandes escolas, organismos públicos e empresas francesas.

A França possui aproximadamente 267 mil diretores de pesquisa, professores, mestres de conferência e pesquisadores em empresas. É interessante saber que 26% desses pesquisadores são mulheres, 40% possuem um cargo público e 60% são assalariados do setor privado. As pesquisas desenvolvidas são publicadas em renomadas revistas científicas internacionais e possuem grande impacto no meio acadêmico.
 

A PESQUISA EM INSTITUIÇÕES PÚBLICAS

Na França, as pesquisas são desenvolvidas nas universidades e institutos públicos de pesquisa que são, entre outros, o CNRS (Centre National de la Recherche Scientifique), l’Inra (Institut National de la Recherche Agronomique) e o Inserm (Institut National de la Santé et de la Recherche Médicale). Essas duas instituições são muito prestigiadas. O CNRS, por exemplo, é o órgão público com maior número de publicações científicas no mundo.

INÚMERAS DISTINÇÕES INTERNACIONAIS

Reconhecida no mundo inteiro, a pesquisa francesa já ganhou diversos prêmios Nobel. Alguns dos mais recentes foram os de Jean-Pierre Sauvage (química) em 2016, o de Patrick Modiano (literatura) e Jean Tirole (economia) em 2014 e o de Serge Haoche (física), em 2012. A França é o quarto país com mais Nobel, contando com 62 prêmios.

No campo da matemática, quase um terço das medalhas Fields foram atribuídas a laboratórios franceses, sendo que 10 delas foram conquistadas graças às pesquisas da École Normale Supérieure (ENS). A França ocupa o segundo lugar na lista de países com mais medalhas Fields, estando atrás apenas dos Estados Unidos.

A PESQUISA FRANCESA ABERTA AO MUNDO

A pesquisa acadêmica não distingue fronteira nem nacionalidade: 41% dos inscritos em escolas doutorais francesas são estrangeiros, e 54% das publicações científicas francesas são resultado de uma colaboração internacional. Para assegurar essa multiplicidade de perfis nas equipes de pesquisa, o CNRS recruta anualmente, desde 2010, cerca de 30% de pesquisadores estrangeiros. Assim como o CNRS, muitos centros de pesquisa franceses publicam regularmente vagas para estrangeiros e convidam professores vindo dos mais diversos países.

Aproveite a excelência da pesquisa francesa para prosseguir em sua carreira acadêmica. O presidente da República, Emmanuel Macron, lançou em 8 de junho de 2017 um convite a todos os pesquisadores do mundo que desejem realizar, na França, suas pesquisas sobre clima. Para saber mais informações sobre esse convite e se inscrever, entre no site Make Our Planet Great Again.

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