Operação Ingénieuses 2023: um forte investimento das escolas e dos estudantes para a diversidade nas universidades

Público geral

 A cerimônia de premiação da Operação Ingénieuses, a principal operação da Confederação das Escolas de Engenharia (CDEFI) em termos de igualdade de gênero, ocorreu no dia 11 de maio, no Ministério da Economia, com a presença do ministro. Quatro vencedoras foram homenageadas em cada categoria de prêmio (prêmio de estudante de engenharia da França e do Magrebe, prêmio de mulher engenheira e prêmio de mulher engenheira júnior), além de cinco escolas de engenharia que promovem especialmente a diversidade.

 

A 13ª edição da Operação Ingénieuses foi lançada em janeiro desse ano. Na ocasião, mais de 150 projetos e candidaturas foram registrados. Dentre eles, foram selecionados 51 projetos, apresentados por 42 escolas e campi, e foram validadas 75 candidaturas de alunas engenheiras da França, 11 de  alunas engenheiras do Magrebe e 34 de mulheres engenheiras.

Conforme ressaltado pela CDEFI, o objetivo da Operação Ingénieuses é destacar as ações das escolas de engenharia comprometidas com a diversidade nas ciências e tecnologias, bem como as alunas e mulheres engenheiras fortes e engajadas que podem servir de modelo para as mais jovens. Para além de uma simples operação de comunicação, Ingénieuses posiciona-se hoje como uma abordagem global de conscientização e orientação que visa quebrar os estereótipos de gênero ainda muito presentes nas escolhas de estudos superiores e carreiras.

CINCO ESTABELECIMENTOS PREMIADOS POR PROJETOS ORIGINAIS

"Ingénieuses 2023: estudantes, mulheres engenheiras e escolas de engenharia cada vez mais engajados". É assim que o site dedicado apresenta o ranking deste ano, começando pelos estabelecimentos cujos projetos originais foram premiados:

 

MULHERES COM CARREIRAS INSPIRADORAS

"Para reindustrializar a França, precisamos de 5400 engenheiros adicionais por ano", anunciou o ministro responsável pela economia na abertura da cerimônia de premiação. De acordo com o ministro, a partir do ano letivo de 2024, serão disponibilizadas 1000 novas vagas nas escolas de engenharia do setor industrial, prevendo um aumento de mais de 20% na força de trabalho até 2027. Por sua vez, o presidente da CDEFI enfatizou que "a igualdade de gênero é a pedra angular de uma economia próspera e soberana, um verdadeiro impulsionador de crescimento sustentável e inclusivo".

Após esses anúncios, foram revelados os nomes das quatro vencedoras dos diferentes prêmios relacionados às estudantes e engenheiras, duas alunas-engenheiras e duas mulheres engenheiras com trajetórias e compromissos particularmente inspiradores:

  • Léa Gaonac'h, estudante do 2º ano de engenharia na Chimie ParisTech - PSL, foi escolhida como vencedora do prêmio de aluna-engenheira na França;
  • Hafssa El Marchani, estudante do 2º ano de engenharia industrial e tecnologia digital na ENSAM Rabat, é a vencedora do prêmio de aluna-engenheira no Magrebe. O prêmio é concedido em parceria com a Agência Universitária da Francofonia (AUF);
  • Gaëlle Rondepierre, vencedora do prêmio de mulher engenheira júnior, é formada em engenharia pela Centrale Supélec e doutora em físico-química de materiais pela ESPCI Paris. Atualmente, ela ocupa o cargo de engenheira de pesquisa avançada em físico-química na L'Oréal;
  • Julia Cantel, vencedora do prêmio de mulher engenheira, é formada pela Escola Nacional Superior de Química de Rennes e possui um mestrado na Chimie ParisTech - PSL. Atualmente, ela é líder de projeto na EDF Energy no Reino Unido.
     

A CDEFI parabeniza cada escola e candidata por seu comprometimento e dedicação diários, e já marca um novo encontro no início de 2024 para a próxima edição do Ingénieuses!

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Publicado em 28/06/2023 à 20:58*
Atualizado em 27/01/2025 à 12:32*
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