Nova edição do prêmio “O Gosto pela Ciência": promover o espírito científico

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Público geral

O prêmio "O Gosto pela Ciência" - democratização, popularização ou universalização - prossegue incansavelmente seu objetivo. Este prêmio literário, que há 15 anos reconhece as melhores obras de divulgação científica para impulsionar as ciências e destacar o trabalho dos pesquisadores, talvez possa despertar vocações!

O Ministério do Ensino Superior e Pesquisa acaba de divulgar a lista dos livros selecionados para a 15ª edição do prêmio "O Gosto pela Ciência", um prêmio literário científico criado por sua iniciativa, com o objetivo de tornar a ciência acessível ao público em geral.

 

Reafirmar o lugar das ciências

Desde sua criação em 2009, este prêmio tem a ambição de "promover a escrita científica ao alcance de todos, distinguindo autores pela qualidade de suas obras em termos de divulgação científica".

Como destaca o Ministério da Educação Nacional, também parceiro do projeto, três grandes objetivos nortearam a criação deste prêmio:

  • Tornar a ciência e a informação científica acessíveis aos cidadãos, especialmente aos jovens;
  • Recolocar a racionalidade e o sentido dos fatos objetivos no centro da sociedade e, assim, combater a propagação das notícias falsas;
  • Melhorar a difusão do conhecimento científico, especialmente entre os jovens, e alcançar populações distantes da ciência.

 

Dois tipos de prêmios

O prêmio enfrenta o desafio de tornar a ciência acessível a um número maior de pessoas através de duas categorias. Primeiramente, o prêmio de livro científico, que recompensa uma obra "permitindo a um público leigo compreender certos avanços, pesquisas, fenômenos e descobertas científicas, bem como seu impacto no mundo ao nosso redor". É concedido por um júri de especialistas e personalidades do mundo científico e especialistas em divulgação científica. Quinze obras foram selecionadas este ano nesta categoria.

Uma segunda categoria, o prêmio de livro científico infantojuvenil, recompensa uma obra que permite aos mais jovens (9-13 anos) "familiarizarem-se com a ciência". É concedido por um júri composto por classes de colégio e bibliotecas. Como destaca o Ministério da Pesquisa, todos esses trabalhos têm um "objetivo comum: tornar as ciências acessíveis, popularizando o conhecimento científico sem, no entanto, comprometer sua precisão, em torno de temas ricos e variados".

 

Um júri de especialistas e cientistas

Os membros do júri do prêmio "O Gosto pela Ciência" vêm de diferentes origens, próximos dos campos científicos que dominam: pesquisadores, geólogos, biólogos, jornalistas, autores científicos, especialistas em mediação...

 

Segundo o Ministério da Educação Nacional, seus critérios de seleção são baseados na "precisão dos dados, criatividade na concepção dos suportes, originalidade dos temas ou abordagens pedagógicas". No book do júri desta 15ª edição, há um perfil de cada um dos 13 membros. Entre eles, destacam-se Jean Dhombres, matemático, historiador das ciências e ex-diretor de estudos da EHESS e do CNRS; Pierre-Henri Gouyon, biólogo e professor na Agroparistech, na ENS Paris e na Sciences Po; Violaine Sautter, geóloga no Museu Nacional de História Natural de Paris, diretora de pesquisa no CNRS e membro do programa Curiosity em Marte; e Chloé Nabédian, jornalista de meteorologia e clima, que atualmente se dedica aos seus compromissos com o clima, apresentando uma série de programas na TV5 Monde, À la vie, à la terre.

 

Do infinitamente pequeno aos grandes espaços

No total, quinze obras são selecionadas para o prêmio do livro científico, que se destina a todos os públicos. Quatro desses ensaios científicos chamaram nossa atenção:

  • "Marie Curie à la plage, les particules élémentaires dans un transat", por Marco Zito (Editions Dunod). Por que Marie Curie é considerada uma pioneira na física nuclear? Porque suas descobertas estão na origem de uma "revolução científica retumbante, abrindo caminho para uma nova dimensão da realidade, o infinitamente pequeno";
  • "Le plus grand menu du monde, histoires naturelles dans nos assiettes", por Bill François (Editions Fayard). Não é preciso percorrer "selvas distantes para encontrar maravilhas da natureza", basta, segundo o autor, "olhar para nossas mesas" e "descobrir em nossa mesa as espécies inesperadas que povoam nossos pratos diários"!;
  • "Les saccageurs de l’espace, débris, exploitation, militarisation : comment faire pour sauver notre bien commun", por Raphaël Chevrier (Editions Buchet-Chastel). Se a "revolução do New Space" é rica em promessas, também corre o risco de "multiplicar os detritos espaciais, lançar uma corrida aos recursos extraterrestres e deixar o campo livre para empresários sem escrúpulos em detrimento de nossos direitos sobre este bem comum que é o espaço";
  • "Des gènes, des synapses et des autismes", por Thomas Bourgeron (Editions Odile Jacob). Segundo o autor, pesquisador do Instituto Pasteur, mais de 650.000 na França, cerca de 80 milhões no mundo: é o número de pessoas que poderiam estar afetadas pelo autismo. Este livro expõe, pela primeira vez, as descobertas do geneticista que "revolucionaram nossa compreensão do autismo".

 

Resta saber se serão essas obras que serão selecionadas pelo júri ao longo do mês de junho... Vamos acompanhar!

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Publicado em 22/05/2024 à 20:10*
Atualizado em 22/05/2024 à 20:23*
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