Ranking de Xangai 2025 confirma excelência da pesquisa francesa

Público geral

Quatro universidades no Top 100, incluindo uma no Top 20 mundial, oito instituições no Top 200. Um total de 27 instituições classificadas entre as 1000 melhores do mundo, duas a mais do que em 2024. Uma 11ª posição mundial e a primeira da Europa continental. Esse é o resultado para a França no ranking de Xangai 2025, o mais aguardado dos rankings de referência, que constitui um reconhecimento internacional da pesquisa francesa.

Desde 2003, a Universidade chinesa Jiao Tong publica o Academic Ranking of World Universities, que tem como objetivo avaliar, a cada ano, o engajamento e os trabalhos das instituições de ensino superior em matéria de pesquisa. A partir de um corpus de 2500 instituições, o ranking seleciona as mil principais universidades do mundo, com base em critérios ligados à qualidade e ao prestígio da pesquisa. O número de prêmios Nobel e de medalhas Fields entre ex-alunos ou docentes-pesquisadores, o número de pesquisadores mais citados e as publicações em prestigiadas revistas científicas constituem a base desses critérios.

 

Progressos notáveis em 20 anos

Em mensagem publicada no X, Elizabeth Borne, ministra de Estado, ministra da Educação Nacional, do Ensino Superior e da Pesquisa, avalia que o resultado obtido este ano pela França no ranking de Xangai constitui “um reconhecimento internacional da excelência da nossa pesquisa”. Também valida “a eficácia da nossa política universitária, que permitiu à França reforçar sua posição científica no cenário mundial”.

Segundo o ministério responsável pelo ensino superior, que comentou amplamente esses resultados em comunicado, o ranking de Xangai reflete também “a eficácia e a pertinência da política de consolidação universitária conduzida há mais de uma década”, com financiamentos dedicados, facilitação jurídica para fusões de instituições e uma política de apoio aos “projetos de campus”. Graças a essas medidas, o número de universidades francesas classificadas passou de 18 em 2003 para 27 em 2025 — um aumento de mais de 50% em 20 anos.

 

Oito universidades francesas no Top 200

Em 2025, além da Universidade Paris-Saclay, que mantém sua posição como primeira universidade francesa (13ª no mundo e 3ª na Europa), outras três figuram no Top 100: Universidade PSL – Paris Sciences & Lettres (34ª), Sorbonne Université (43ª) e Universidade Paris Cité (60ª).

A essas quatro instituições de Île-de-France somam-se mais quatro universidades que figuram no Top 200, ilustrando o dinamismo dos estabelecimentos em diferentes regiões: Universidade de Estrasburgo, Universidade Aix-Marseille, Universidade Grenoble-Alpes e Universidade de Montpellier.

Além do Top 200, outras 19 instituições — duas a mais do que em 2024 — completam a lista, distribuídas por todo o território francês: Universidade Claude-Bernard Lyon 1, Instituto Politécnico de Paris, Universidade de Bordeaux, Universidade de Lorraine, Escola Normal Superior de Lyon, Universidade de Toulouse e Universidade Toulouse Capitole, Universidade Côte d’Azur, Universidade de Lille, Universidade de Rennes, Universidade de Nantes, Universidade Bourgogne Europe, Universidade Paris-Est Créteil, Universidade Clermont-Auvergne, INSA Toulouse, Universidade de Poitiers e Universidade Savoie Mont Blanc.

Vale destacar que duas novas instituições estrearam este ano no ranking: a Universidade de Versailles-Saint-Quentin-en-Yvelines e a Universidade da Picardia Jules Verne, em Amiens.

 

Uma ação determinada em favor da atratividade das instituições

Num ranking ainda dominado por universidades anglo-saxônicas, a presença de 27 universidades confere à França a 11ª posição mundial e a 1ª da Europa continental. Essa posição atesta “a qualidade dos trabalhos científicos franceses e o reconhecimento internacional dos nossos pesquisadores”, segundo o ministério.

Ao mesmo tempo, prossegue o comunicado, esses resultados revelam tanto “a concorrência crescente à qual a França deve enfrentar em termos de atratividade no ensino superior e na pesquisa” quanto “a importância da ação determinada do ministério em favor da atratividade e da performance das nossas instituições”.

Entre essas ações, o ministério cita:

  • a mobilização em favor dos pesquisadores, com 100 milhões de euros dedicados pelo Estado ao programa Choose France for Science;
  • a preservação de uma “trajetória de financiamento” do ensino superior e da pesquisa, mesmo em um contexto de “forte restrição das finanças públicas”;
  • a manutenção de uma “forte dinâmica de transformação” para tornar o sistema mais eficaz, com apoio reforçado à estratégia das universidades no âmbito de uma nova contratualização com o Estado.

E Philippe Baptiste, ministro responsável pelo ensino superior, conclui: esses resultados “nos encorajam a prosseguir com nossos esforços, para apoiar e otimizar a eficácia do nosso sistema, a fim de manter a França entre as nações científicas de ponta”.

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Publicado em 26/08/2025 à 22:20*
Atualizado em 26/08/2025 à 22:35*
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