Novas perspectivas para o ensino superior francês

Medidas entram em vigor a partir do ano letivo 2019-2020

No dia 19 de novembro, o primeiro-ministro francês Édouard Philippe anunciou uma série de novas diretrizes para a recepção de estudantes estrangeiros na França. As medidas, baseadas em tendências internacionais de mobilidade estudantil e pesquisas realizadas com os estudantes que escolheram o país como destino, têm como objetivo aperfeiçoar os mecanismos de recepção dos não-europeus nas universidades e fomentar a ida de estudantes e pesquisadores à França.

Novos procedimentos simplificados

Indicada pelo público como uma das maiores dificuldades, a complexidade dos procedimentos administrativos, sobretudo relacionados à obtenção do visto de estudante, será corrigida com a nova política. O governo propõe, a partir de 2019, a priorização dos estudantes internacionais no pedido de visto, a desmaterialização do processo (que passará a ser on-line), e a desburocratização dos pedidos de visto e renovação, incluindo para os titulares de um diploma nacional que desejem retornar ao país para procurar uma oportunidade de trabalho.

Melhorias no acolhimento

Para atender outra grande demanda apontada pelos estudantes, será criado, dentro das universidades, um sistema de boas-vindas e orientação de estudantes internacionais. A ideia é que as instituições possam oferecer um acompanhamento de qualidade personalizado para todas as demandas administrativas e integração dos recém-chegados, o que inclui o suporte na inscrição, adesão à seguridade social, busca de alojamento, entre outros serviços.

Educação de alta qualidade e acessível

O custo de estudar na França está entre os mais baixos do mundo. Para os estudantes estrangeiros, o governo subsidia dois terços do custo real da formação em instituições públicas superiores.

Neste contexto, taxas de inscrição diferenciadas serão aplicadas aos estudantes não-europeus a partir do ano letivo 2019-2020: no nível do 1º ciclo, correspondente à graduação, a anuidade será de 2.770 euros. No nível do 2º ciclo, correspondente ao mestrado, a taxa será de 3.770 euros por ano. As taxas de inscrição para o doutorado, no 3º ciclo, continuarão as mesmas para estudantes europeus e não-europeus, ou seja, 380 euros por ano. 

Os valores equivalem a menos de um terço do custo real da formação, sendo os outros dois terços subsidiados pelo governo. A medida deverá ser acompanhada por uma política de exoneração de taxas universitárias baseada no critério de excelência, além da triplicação de bolsas de estudos, para garantir que os candidatos de excelência tenham condições de realizar seus estudos na França.

Com o intuito de ampliar o acesso ao ensino superior francês, serão ofertados mais cursos do idioma francês e  facilitados os processos de criação de cursos ministrados em inglês.

Acesse o discurso completo no link: https://bit.ly/2BNekpC

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Publicado em 03/12/2018 à 19:35*
Atualizado em 07/03/2019 à 14:03*
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